Não há necessidade de muitas pesquisas para se constatar a hegemonia nas milhares de decisões pátrias acerca do direito dos beneficiários dos Planos de Saúde em solicitar e receber os fármacos quimioterápicos prescritos pelos médicos.
O beneficiário, já exausto e com sofrimentos que repercutem em toda a família, sofre uma via crucis para obter o direito mais elementar que é o de ser tratado com respeito.
Após anos pagando um Plano de Saúde, tem a negativa no recebimento de quimioterápicos com a simples alegação de falta de cobertura.
Ao contrário da posição que os Planos de Saúde vêm adotando, o Judiciário segue na corrente de proteção ao usuário, concedendo tanto tutelas antecipatórias, quanto julgando os processos de forma a possibilitar aos usuários um tratamento digno, com acesso à medicações de alto custo, não fornecidas pelo SUS.
